No Brasil, existem mais de 230 povos indígenas e
cerca de 180 línguas faladas atualmente. A Língua Portuguesa é uma dessas
línguas, porém, a majoritária. Aqui no sul temos pelo ao menos três grupos
indígenas: Guarani, Xokleng e Kaigang com culturas, línguas e histórias
diferentes.
Pensando nessa atividade intercultural, e
convidamos a professora, pesquisadora e líder indígena guarani Joana Mongelo[1],
da Aldeia Mbyá-Guarani para fazer uma palestra com alunos(as) da EEB Fernando
Viegas de Amorim.
A professora Joana fez uma fala com alunos(as) do
terceiro e quinto ano sobre diferentes
temas e curiosidades trazidas pelas crianças. Em roda, os estudantes fizeram
perguntas sobre a escola guarani, a língua, o artesanato, roupas, maquiagens,
crenças.... O tema mais conversado entre eles foram as curiosidades sobre a escola indígena. A professora Joana falou o nome da escola em guarani e as criança repetiam para aprenderem como se falava em guarani. O significado dado à escola guarani de onde veio a professora Joana é "Lugar de Aprender Feliz". O nome encantou os alunos, alunas e professoras. Outra curiosidade da escola guarani é que todos se ajudam e os conteúdos são dados para os alunos até que todos alcancem o entendimento. Ou seja, um aluno da escola indígena que aprendeu a lição auxilia outro que ainda não aprendeu e somente quando todos aprendem é que se passa para a segunda lição.
Para compor a equipe de trabalho estavam, as professoras Goreti e Carmem (Projetos), Zenilda (Ed.Artística), Rose Telles e Vilma (Anos Inicias). Para as professoras da EBM Fernando B. Viegas de Amorim a visita dos guarani contemplou as aulas com o tema Identidade Brasileira, que faz parte dos Temas Transversais dos Parâmetros Curriculares Nacionais e da Proposta Curricular de Biguaçu sobre Saúde, já que o foco de trabalho para o primeiro bimestre abrangeu as culturas e diversidades que formam a população brasileira, cujo objetivo é que os alunos conheçam e respeitem as diferenças no modo de falar, entre outros aspectos que envolvem este contexto.
Além da integração, da troca cultural e dos questionamentos, os Guarani também trouxeram os artesanatos para mostrar aos alunos.
Para compor a equipe de trabalho estavam, as professoras Goreti e Carmem (Projetos), Zenilda (Ed.Artística), Rose Telles e Vilma (Anos Inicias). Para as professoras da EBM Fernando B. Viegas de Amorim a visita dos guarani contemplou as aulas com o tema Identidade Brasileira, que faz parte dos Temas Transversais dos Parâmetros Curriculares Nacionais e da Proposta Curricular de Biguaçu sobre Saúde, já que o foco de trabalho para o primeiro bimestre abrangeu as culturas e diversidades que formam a população brasileira, cujo objetivo é que os alunos conheçam e respeitem as diferenças no modo de falar, entre outros aspectos que envolvem este contexto.
Além da integração, da troca cultural e dos questionamentos, os Guarani também trouxeram os artesanatos para mostrar aos alunos.
A professora Joana Mongelo se dispôs a fazer outras
visitas à escola e também estendeu o convite para os alunos e professores da
rede municipal de Biguaçu a visitarem a aldeia indígena que fica no Morro dos
Cavalos para o exercício da interculturalidade e cidadania.
A atividade faz parte da proposta da escola em
trabalhar temas ligados aos índios do Brasil, atendendo à Lei Federal
11.645/2008 que torna obrigatório o ensino da cultura e história indígena em
toda a Educação Básica (Anos Finais e Iniciais) e também dos Temas Transversais descritos nos Parâmetros Curriculares Nacionais sobre o trabalho com a diversidade étnica e racial. Para isso, elaboramos também
um material de apoio para os professores(as) do Ensino Fundamental a fim de
buscar alternativas de ensino e de aprendizagem com os alunos dentro da
abordagem indígena.
Equipe Viegas, 20015
A reportagem saiu no jornal de Biguaçu impresso e também no portal de Biguaçu no link http://www.bigua.sc.gov.br/projeto-de-interculturalidade-leva-a-cultura-indigena-a-escola-viegas/
Texto elaborado por Erica Gonçalves e Goreti Amorim
[1] A professora Joana Mongelo possui graduação em
Pedagogia com habilitação em orientação pedagógica pela Universidade Federal de
Santa Catarina UFSC (2008). Graduação em Licenciatura Intercultural Indígena do
Sul da Mata Atlântica pela Universidade Federal de Santa Catarina UFSC.
Mestranda em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da
Universidade Federal de Santa Catarina na linha Educação e Infância (2014). Tem
experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Indígena Guarani.
Defensora da revitalização da Língua Guarani, História e Artes desta Sociedade.
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